Redação A Hora News
No mês de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher também é o mês de conscientização de uma doença que afeta milhares de mulheres no mundo todo: a endometriose.
A endometriose atinge de 5% a 15% das mulheres no período reprodutivo e até 3% a 5% na fase pós-menopausa. Estima-se que o número de mulheres com endometriose seja de sete milhões no Brasil e de mais de 70 milhões no mundo.
Em países industrializados, é uma das principais causas de hospitalização ginecológica, mas, apesar disto, grande parte destas mulheres não tem o diagnóstico da doença, que pode demorar até dez anos após o início dos sintomas.
A endometriose é caracterizada pela presença de um tecido semelhante ao endométrio (camada interna funcional do útero) em localização extrauterina, principalmente nos órgãos e estruturas da pelve feminina e as causas da doença ainda são desconhecidas.
De acordo com a especialista em reprodução humana e diretora-médica do Vida Centro de Fertilidade, Maria Cecília Erthal, a endometriose é uma doença que deve ser acompanhada desde cedo.
“A endometriose é uma doença inflamatória que ocorre quando o tecido que reveste o útero (endométrio) se expande para fora dele chegando a lugares onde não deveria crescer. Como, por exemplo, nos ovários e na cavidade abdominal. Esse distúrbio pode surgir a partir da primeira menstruação, e por isso, recomenda-se atenção também às adolescentes”, alerta a especialista.
Sintomas:
Dor local: parte inferior das costas, parte inferior do abdômen, pélvis, reto ou vagina
Tipos de dor: aguda, forte ou leve
Dor circunstancial: durante a relação sexual
Na menstruação: menstruação anormal, menstruação dolorosa, menstruação irregular, menstruação pesada ou sangramento pela vagina
No aparelho gastrointestinal: constipação, eliminando quantidades excessivas de gases, incapacidade de esvaziar o intestino ou náusea
Na virilha: sangramento vaginal ou sangramento vaginal anormal
Também comum: dor ao defecar, hiperalgesia, infertilidade ou sensação de estufamento abdominal