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Coronavírus: Igrejas devem parar os cultos ou não?

Redação  A Hora News

O Brasil já registra casos de transmissão doméstica do coronavírus COVID-19, significando que, em poucas semanas, milhares de pessoas estarão infectadas.

Ainda que não haja os 1.000 casos confirmados necessários para se tomar medidas de controle, muitas igrejas estão suspendendo suas atividades para este final de semana e nos próximos, visando impedir que – através dos cultos – a transmissão da doença se intensifique nas grandes cidade.

A Igreja Batista da Água Branca (IBAB), em São Paulo, e a Casa da Rocha, também na capital paulista, são algumas das denominações que resolveram suspender suas atividades ministeriais, cancelando os cultos de domingos e durante a semana.

A Igreja Congregação Cristã do Brasil manteve os cultos, reuniões de jovens menores, reunião de crianças, funerais e ensaios locais da orquestra; porém suspendeu reuniões gerais, reuniões da mocidade, cultos da noite da mocidade, ensaios regionais, visitas em hospitais, cultos familiares, reuniões de evangelização, Santa Ceias, e outros.

Já o pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, e o apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo, usaram suas redes sociais para dizerem que suas igrejas estarão abertas, porém seguindo as recomendações do Ministério da Saúde.

O bispo Robson Rodovalho usou suas redes sociais para ensinar as pessoas algumas dicas básicas como não tocar, abraçar, beijar e espirrar perto das pessoas. O presidente da Sara Nossa Terra ensinou que, pessoas com sintomas de gripe devem utilizar a máscara para não contaminar outras pessoas.

Os templos da Sara Nossa Terra não serão fechados, por hora, porém adotarão as medidas preventivas oferecendo álcool em gel ou álcool líquido com guardanapo logo na entrada da igreja.

Autoridades estão tomando medidas preventivas

Essas decisões, porém, devem mudar à medida que as prefeituras e estados estão se manifestando impedindo as aglomerações de pessoas. A cidade do Rio de Janeiro, o Estado do Rio de Janeiro, o Distrito Federal, Tocantins e a cidade de São Paulo já estão publicando medidas sobre escolas, repartições públicas e eventos, incluindo eventos religiosos.