Redação A Hora News
Legenda: A ala “maternidade” do hospital de Sussex, no Reino Unido, também mudará de nome | Foto: Pexels
Os funcionário do Hospital Universitário de Brighton e Sussex, no Reino Unido, receberam esta semana uma cartilha com recomendações para adotar uma linguagem inclusiva para a comunidade trans.
Para não ofender mulheres que se tornaram homens trans e decidiram engravidar, algumas palavras deverão ser mudadas.
“Leite materno”, por exemplo, passa a ser “leite humano”. A palavra “mãe”, deve ser substituída por “pessoa que amamaneta”.
Até mesmo a ala do hospital que é “maternidade”, será substituída por “serviços perinatais”.
“A identidade de gênero pode ser uma fonte de opressão e desigualdade no acesso a serviços de saúde. Estamos usando conscientemente as palavras ‘mulher’ e ‘pessoa’ juntas para deixar claro que estamos comprometidos a mudar esse cenário”, diz o documento do hospital.
“Também reconhecemos que atualmente há um essencialismo biológico e transfobia presentes nos discursos do parto. Nos esforçamos para proteger nossos pacientes trans e não binários de perseguições por causa de terminologias, reconhecendo o impacto significativo que isso pode ter no bem-estar psicológico e emocional”, completa a nota.