Redação A Hora News
Legenda: Igrejas ligadas à esquerda política não representam nem 0,5% dos evangélicos brasileiros | Foto: Uni Igrejas
Saiu nesta semana várias notícias de que o presidente Jair Bolsonaro teria perdido apoio de líderes evangélicos após um grupo de religiosos ligados à esquerda terem protocolado um pedido de impeachment.
Diante dessas informações, entidades evangélicas de diversas denominações divulgaram notas negando que tenham assinado qualquer manifestação em favor ou contra o presidente.
Uma das denominações que fizeram questão de emitir nota oficial foi a Igreja Presbiteriana do Brasil, esclarecendo que os pastores presbiterianos que assinaram tal pedido não fizeram a pedindo da entidade.
“Igreja Presbiteriana do Brasil vem a público informar que não deliberou sobre esta matéria, e nem se imiscui nos negócios civis do Estado”, diz a nota.
A Convenção Batista Brasileira, por exemplo, emitiu um pronunciamento dizendo que não faz parte de qualquer manifesto político como foi informado pelos jornais de grande circulação do país.
“A Convenção Batista Brasileira, que reúne 9.070 Igrejas e 4.660 Congregações, formando uma família de mais de dois milhões de membros e fiel aos seus princípios e à sua posição apolítica, vem a público informar que não se fez representar e não é signatária desse ou de qualquer outro manifesto”, diz trecho do texto.
O pastor Silas Malafaia, presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB), também emitiu uma nota sobre o tema.
Ele diz que os evangélicos que assinaram o pedido de impeachment não representam nem 0,5% dos evangélicos brasileiros e que, portanto, “não representam o pensamento da esmagadora maioria dos evangélicos”.
Neste mesmo sentido o apóstolo Renê Terra Nova, Presidente do M12, também negou qualquer participação na carta de pedido de impeachment e ainda reforçou seu apoio ao presidente Bolsonaro.
“O M12 repudia tal petição e está ao lado do Chefe do Executivo da Nação”, diz o texto.
A Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (Concepab) também se pronunciou contra o impeachment, tendo a assinatura de pastores presidentes de vários conselhos de pastores.
“Oramos intensamente para que Deus tenha misericórdia do Brasil e dê força e sabedoria aos nossos governantes para agirem à altura da necessidade e da rapidez que as crises, na saúde e na economia, demandam”, diz o Bispo Robson Rodovalho, presidente da Concepab.