por Gustavo – Famosos na Web
Na noite desta segunda-feira, 23 de outubro, confirmou-se aquilo que tanto vinha sendo foco de rumores. O Pânico na Band chegou ao fim, e o contrato não será renovado. Este baque era previsto desde a estreia do Encrenca, na RedeTV!, que sugou boa parte da audiência deles e deixou claro o desgaste do formato, que não consegue mais se reinventar e nem lucra mais como antes.
Porém, como se sabe, o humorístico é de propriedade de Tutinha, empresário que é dono da Jovem Pan. Ou seja, a atração não é pertencente a nenhuma emissora. De acordo com informações da colunista Keila Jimenez, assim que souberam do desinteresse da Band em continuar com o Pânico, iniciaram-se negociações com o SBT, que deve ser o destino deles.
Fim do Pânico na Band
Ano após ano sofrendo com desfalques em seu elenco, a trupe do Pânico permanecerá na tela da Band até meados dezembro, segundo informa o jornalista Flávio Ricco. O formato humorístico, já em seu quinto ano de existência na tela da emissora de Johnny Saad, continua sofrendo para obter a quarta colocação aos domingos, disputando com o Encrenca, da RedeTV!.
Com um grande investimento em torno do dominical, o canal paulista não está vendo um retorno positivo em relação a audiência da atração comandada por Emílio Surita, nem mesmo com o grande sucesso que ainda continua fazendo nas rede sociais, chegando a alcançar as primeiras colocações entre os assuntos mais comentados do Twitter, por exemplo.
Nem com demissão de nomes no time da direção, redução nos gastos, saída de profissionais consagrados do humorístico – como Sabrina Sato, Welligton Muniz, Eduardo Sterblitch, Guilherme Santana, Mari Gonzalez e Carol Dias, por exemplo – e o recrutamento de outros novos – como Igor Guimarães, destaque da sátira Master Trash -, o Pânico consegue mais manter o mesmo fôlego dos anos anteriores.
Segundo consta na nota divulgada no site UOL, ainda não há um anuncio oficial sobre o assunto em ambas as partes, entretanto, a emissora não demonstra mais nenhum interesse em continuar investindo no programa que não consegue mais os mesmos feitos obtidos em seus primeiros anos, e que atualmente está desgastado.