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Empresa pede autorização emergencial para aplicar a vacina de Oxford nos brasileiros

Redação A Hora News

Legenda: Pesquisas concluíram eficácia entre 70 e 90% de imunização contra a covid-19 |Foto: Pexels

Nesta segunda-feira (23), a empresa farmacêutica AstraZeneca, responsável pela vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, Reino Unido, informou que pedirá para a Anvisa a autorização para o uso emergencial do imunizante no Brasil.

A empresa informou recentemente que sua vacina tem de 70 a 90% de eficácia, dependendo da forma como for aplicada, o que gerou bastante entusiasmo da comunidade científica.

O Governo Federal mantém um acordo com a empresa para a compra de vacinas, mas esperava pelo fim dos estudos sobre a eficácia das mesmas.

Uma reunião entre o Ministério da Saúde e representantes da empresa deve acontecer ainda esta semana, juntamente com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) e a Anvisa.

Na semana passada o Ministério da Saúde chegou a divulgar uma estratégia de vacinação contra Covid-19.

O plano visa imunizar, tão logo uma vacina segura seja disponibilizada, os grupos com maior risco de desenvolver complicações e óbitos pela doença e as populações mais expostas ao vírus.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o público-alvo será detalhado apenas após a conclusão dos estudos de fase 3 dos imunizantes testados. “Só assim conseguiremos avaliar em quais grupos (a vacina) teve maior eficácia”, afirmou.

O documento foi elaborado no âmbito da Câmara Técnica Assessora em Imunizações e Doenças Transmissíveis, em parceria com instituições que auxiliaram na definição dos grupos de risco, estratégia de vacinação, atualização os estudos sobre a doença, entre outros.

Além do Ministério, integram esse grupo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), a Fiocruz, o Instituto Butantan, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), sociedades médicas, conselhos federais da área da saúde, Médicos Sem Fronteiras e integrantes dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde (Conass e Conasems).