Redação A Hora News
Legenda: Instituto Butantan fala em possível interferência política na Anvisa | Foto: Pexels
Na noite de ontem (9) a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou que os testes com a Coronavac foram suspensos alegando “evento adverso grave”.
O Instituto Butantan, que ficaria responsável pela fabricação da vacina chinesa, se mostrou surpreso com a decisão e declarou que não há nenhum óbito ou outro problema com o imunizante que possa justificar a suspensão dos estudos clínicos.
Pelo Facebook, o presidente Jair Bolsonaro falou que a vacina poderia causar “morte, invalidez e anomalias”, mas não apresentou qualquer prova sobre o caso.
A morte de um voluntário, que poderia ter gerado a suspensão dos estudos, teve a morte confirmada como suicídio, sem que nenhuma ligação com a vacina esteja comprovada.
Diante do empasse, O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) forneça explicações mais aprofundadas sobre a decisão.
Lewandoski quer informações “acerca dos critérios utilizados para proceder aos estudos e experimentos concernentes à vacina acima referida, bem como sobre o estágio de aprovação desta e demais vacinas contra a covid-19”.
A decisão responde a uma ação protocolada pela Rede sobre o tratamento dado pelo governo federal ao desenvolvimento da vacina.