por redação
Jorge VI com documento no cartório – Foto: Assessoria
O candidato a vereador Jorge VI (Podemos) registrou em cartório nesta terça-feira (13), a sua decisão de não aceitar dinheiro público para a sua campanha, conforme prevê a nova legislação eleitoral, cujos valores aos quais 32 dos 33 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terão direito do total de mais de 2 bilhões de reais de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), também conhecido como Fundo Eleitoral.
Em sua justificativa, o candidato declarou que essa é uma verdadeira fortuna e que pertence ao povo, e não aos políticos. Jorge VI informou que em lugar nenhum do Mundo existe isso e que, desde o primeiro momento foi contra essa excrescência aprovada pelo Congresso. Esse ‘Fundo Eleitoral’ veio como forma de democratizar as campanhas eleitorais, coibindo doações de empresas. “Infelizmente esses recursos é alimentado com os impostos da população. Entendo como um verdadeiro escárnio, uma afronta ao povo brasileiro que, pasmem, assiste passivamente”.
Ainda por cima, em plena pandemia
Segundo o candidato, esses impostos que sacrificam o setor produtivo e a população deveriam estar sendo aplicados na saúde pública, em estradas, na segurança, na educação, na pesquisa da vacina da Covid-19, por exemplo; e não parar nas mãos de políticos.
“Ora, se quer ser candidato, faço como eu: convença ao eleitor a votar em você mostrando propostas e as bandeiras que defende – mostre a sua capacidade em exercer cargo tão meritório, tão nobre quanto o de vereador”, destacou.
Jorge VI disse também que respeita o pensamento de todos, até porque, segundo ele, o uso desse dinheiro está legalizado, inclusive dentro do seu partido muito bem administrado. “Por questão de foro íntimo não me sinto bem sabendo que com essa verba de campanha, com dinheiro público, o Governo poderia comprar cestas básicas e distribuir para quem tem fome, ou merenda para as crianças, investindo no SUS, cujos usuários morrem aos montes por falta de estrutura em postos de saúde e hospitais. Até mesmo em cirurgias nas quais tantas pessoas vêm a óbito antes de serem atendidas”, sugeriu.
Com essa atitude, o candidato a vereador disse que não quer ser a palmatória do mundo, “e nunca seria, pois como todo ser humano, sou composto por qualidades e passível de muitos defeitos também. A minha intenção é chamar a atenção para essa aberração que está acontecendo no Brasil e espero influenciar outros candidatos a fazer o mesmo para que na próxima eleição esse erro não se repita”, esclareceu.
“Também não pensem que estou dispensando essa verba legal porque tenho estrutura própria. Pelo contrário; estou fazendo uma campanha Franciscana, a mais simples da minha vida, com voluntários que acreditam no meu potencial como parlamentar. Por meio da internet, contatando amigos, familiares e pedindo o voto espontâneo. Aceitando qualquer tipo de doação de pessoa física, dentro da lei. É uma campanha humilde de estrutura logística, mas que acreditamos ser muita rica em conteúdo”, informou Jorge VI.
Concorrência desleal
Sexto lamentou que muitos concorrentes estão jogando sujo, apesar dos rigores da lei. Corre a boca miúda que ainda estão fazendo o famigerado ‘cadastro eleitoral’ para a compra de votos, e abusando do poder econômico – vide os lançamentos pirotécnicos de campanhas –, “só nisso aí acredito que terão bastante dificuldades para prestar contas de tanta pompa e justificar de onde surgiu tanto dinheiro”.
“Também estou consciente que a partir dessa tomada de posição estarei desagradando parte da classe política e, através do anonimato na internet, poderei sofrer ataques virtuais e ser até caluniado”.
Sexto avisa que agirá com essa mesma firmeza na Câmara Municipal e combaterá atos de corrupção, por meio de uma fiscalização sem tréguas, já que é contador de profissão e ex-funcionário concursado do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, que o ajudaram em sua formação.
Assista ao vídeo nas minhas redes sociais @jorgevioficial