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Lei pró-aborto em Illinois permite matar o bebê durante o parto

Redação A Hora News

Imagem: Manifestantes pró-aborto em Illinois (EUA) | Foto: Alamy Live News/Daily Mail

Mais radical do que a lei pró-aborto do Estado de Nova York, a lei de Illinois permite o aborto durante o parto, através de uma máquina que suga o cérebro do bebê quando a cabeça começa a apontar para fora em um parto normal, as informações estão correndo pelas redes sociais e gerando muitas polêmicas.

Chamado de Lei da Saúde Reprodutiva, o texto revoga a proibição parcial do aborto de nascimento, até então, se o parto iniciava já não era mais possível abortar e o projeto aprovado passa a permitir que isso aconteça. O texto também tira a punição do médico que realizar o procedimento de aborto.

Apoiado apenas por políticos do Partido Democratas, a lei foi duramente criticada pela representante Avery Bourne, que está grávida, que declarou que tal lei “afetará bebês viáveis” e considerou a proposta como algo “errado”.

A atrocidade que esta lei permite fazer com os bebês prontos para nascerem gerou uma critica da Conferência Católica de Illinois que através de um comunicado declarou que a lei “é uma grave tragédia e uma falha moral coletiva”.

“Esta lei é uma medida extrema, permitindo o aborto da vida não-nascida em qualquer estágio da gravidez e por qualquer motivo. Envia uma mensagem para todos em nosso estado que a vida é barata. Este é um dia verdadeiramente triste para Illinois. Continuaremos a defender nossa posição contra esse desrespeito pela vida humana sempre que aparecer na sociedade”, diz.

Enquanto isso, o governador de Illinois, J.B. Pritzker (Democrata), pediu aos senadores do estado para que ajam rapidamente para que ela possa sancioná-la.

O porta-voz do estado, Mike Madigan, afirmou ainda que a lei estadual é uma resposta aos estados que estão restringindo os direitos ao aborto. “A votação deixa claro que as mulheres de Illinois sempre terão o direito de tomar suas próprias decisões médicas – independentemente do que Donald Trump, seus juízes direitistas e políticos extremos em outros estados”, disse Madigan.