Professores, estudantes e terceirizados que atuam nas áreas de vigilância e serviços gerais terão acesso ao local
Após dois dias de suspensão, os atendimentos no Centro Especializado em Fisioterapia e Reabilitação Esportiva (Cefire), localizado dentro do Estádio Rei Pelé, serão retomados nesta quinta-feira (19). Uma reunião na Reitoria da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), na quarta-feira (18), discutiu pontos para utilização do espaço com representantes da Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (Selaj).
Participaram do encontro a reitora da Uncisal, Rozangela Wyszormiska; o vice-reitor, Paulo Medeiros; a direção do Centro Especializado em Reabilitação; professores; universitários; a secretária Cláudia Petuba; e assessores da Selaj.
Na oportunidade, a reitora Rozangela Wyszormiska recebeu a garantia da secretária Cláudia Petuba de que professores, estudantes, usuários dos serviços e terceirizados que atuam nas áreas de vigilância e serviços gerais terão acesso ao local. O espaço é usado como campo de atuação para estudantes do curso de Fisioterapia, sendo de extrema importância para a formação acadêmica e beneficia diretamente a população.
A reitora lembrou que existe um contrato de cessão por parte do governo do Estado que garante à universidade a gestão do Centro pelo período de 20 anos e se colocou à disposição da Selaj para solucionar eventuais pendências existentes. Rozangela Wyszormiska ressaltou que o Centro deve ser utilizado para a reabilitação de atletas.
“O Centro foi criado com a proposta de servir como base de treinamento para a seleção de Gana durante a Copa do Mundo do Brasil. Após esse período, foi firmado um termo de cessão e a Uncisal passou a ser a gestora do espaço. Atualmente, o local é usado como área de atuação para estudantes e centro de recuperação para atletas”, informou.
Como medidas iniciais, Rozangela Wyszormiska solicitou que a Selaj encaminhe eventuais queixas de atletas e federações que não conseguiram atendimento no Centro, além de determinar a verificação de eventuais divergências em normas que regulamentam o uso do espaço e a correção de problemas estruturais que impedem a ampliação do uso do local.
“A Uncisal sanou problemas estruturais específicos, mas esbarra em questões burocráticas que impedem a solução dessas pendências”, concluiu.