Redação A Hora News
Neste domingo (24) é comemorado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, data que visa conscientizar as pessas a respeito desta doença altamente transmissível.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2016, 10,4 milhões de pessoas adoeceram de tuberculose no mundo, e cerca de 1,3 milhões de pessoas morreram em decorrência da doença. O Brasil é considerado o 20º país com maior incidência de tuberculose no mundo, sendo que em 2017 foram registrados 70 mil novos casos, segundo o Ministério da Saúde.
A transmissão da tuberculose é feita, na maioria das vezes pelas vias aéreas, de uma pessoa para outra, por meio de gotículas de saliva liberadas pela fala, espirro ou tosse, aspiradas por aqueles que estiverem por perto – portanto, o principal fator de transmissão são aglomerações de pessoas.
O Dr. Mauricio Kenji Ota, radiologista especialista em imagem do tórax, explica que a micobactéria não infecta apenas os pulmões, podendo atingir outros órgãos do corpo, como ossos, intestino, sistema geniturinário e sistema nervoso.
Os sintomas da tuberculose são: tosse persistente (com ou sem secreção, podendo conter sangue), falta de ar, sensação de cansaço frequente, febre baixa, principalmente no período da tarde, dor no peito e rouquidão.
“Muitos pacientes estão infectados, mas não sentem nenhum sintoma porque o sistema de defesa do seu organismo está perfeito. Porém, caso haja queda na imunidade, podem vir a ficar doentes. Quando os sintomas são aparentes, é fundamental que o paciente procure um médico o mais rápido possível. Quanto antes o diagnóstico for realizado, antes os exames necessários são realizados e maiores as chances de sucesso no tratamento”, afirma o médico.
A tuberculose tem cura e o tratamento consiste numa combinação de medicamentos contra o agente infeccioso, que dura, em média, seis meses. A medicação é distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em postos municipais de atendimento, gratuitamente. Vale acrescentar que a vacina contra a doença (BCG – Bacillus Calmette-Guérin), apesar de não impedir o desenvolvimento da tuberculose pulmonar, previne por volta de 80% contra formas mais graves da doença.