Redação A Hora News
Foto: Pixabay
Você já ouviu falar em DII? A sigla se refere a Doenças Inflamatórias Intestinais, problemas que atinge o sistema digestivo e que precisa se acompanhada. Durante o mês de maio, é divulgado a campanha Maio Roxo que faz a conscientização sobre esses problemas.
A Federação Brasileira de Gastroenterologia faz um alerta para que esses problemas sejam diagnosticados precocemente, listando os sintomas mais comuns das DIIs que são: dores abdominais, diarreia, fezes contendo muco (catarro) e até sangue.
“As Doenças Inflamatórias Intestinais são enfermidades crônicas que inflamam os intestinos em intensidades variadas. Quando atingem o órgão, causam úlceras, que são ferimentos, superficiais ou profundos na parede intestinal doente”, ensina a entendida.
Estima-se que essas doenças atinjam cerca de 5 milhões de pessoas ao redor do mundo, segundo dados da World IBD Day 2019. Apesar, dessa grande incidência ainda não são totalmente esclarecidos os motivos para o seu desenvolvimento e persistência, considerando-se fatores genéticos, da imunidade e ambientais para justificar o seu surgimento.
As principais doenças intestinais são Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. A Doença de Crohn pode atingir o sistema digestivo da boca até o ânus, afetando predominantemente a parte final do intestino delgado e intestino grosso (cólon). Todas as camadas da parede intestinal doente estão envolvidas quando ocorre a inflamação, ocorrendo, nesta doença, a presença de áreas sadias entre aquelas inflamadas. Podem comprometer vários segmentos concomitantemente.
No caso da Retocolite Ulcerativa, desenvolvem-se inflamações e ulcerações no intestino grosso (cólon) e no reto em sua camada mais superficial, ou seja, a mucosa.
Por apresentarem um comportamento muito semelhante, as duas doenças são agrupadas na categoria de DII. Além disso, essas enfermidades podem ter intensidade e duração variáveis, com períodos em que os sintomas somem e depois retornam.
O diagnóstico é obtido por meio de diversas formas, envolvendo, em sua maioria, a realização de exames como a colonoscopia, de sangue e fezes, tomografia ou ressonância magnética do abdome.
Buscar a avaliação de um médico especialista desde os primeiros sintomas é essencial. Isso porque a automedicação, bem como o diagnóstico errado, pode retardar a conduta médica mais adequada.
O diagnóstico é obtido por meio de diversas formas, envolvendo, em sua maioria, a realização de exames como a colonoscopia, de sangue e fezes, tomografia ou ressonância magnética do abdome.
Buscar a avaliação de um médico especialista desde os primeiros sintomas é essencial. Isso porque a automedicação, bem como o diagnóstico errado, pode retardar a conduta médica mais adequada.