Gestor esteve na unidade de ensino Pedro Barbosa, em Cruz das Almas, e destacou importância da ação para retorno às aulas
por Niviane Rodrigues e Sthefane Ferreira / Secom Maceió
Prefeito JHC acompanhou a fiscalização que garante maior cuidado com os alunos e professores no consumo de água nas escolas – Foto: Edvan Ferreira
O prefeito de Maceió, JHC, visitou nesta segunda-feira (19), a Escola Municipal Pedro Barbosa, em Cruz das Almas, para acompanhar as equipes da Vigilância Ambiental em Saúde na ação em escolas e creches municipais da capital com o objetivo de identificar fatores de riscos provocados pelo abastecimento de água inadequada para o consumo. A ação faz parte da preparação para o retorno às aulas presenciais que estão suspensas devido à pandemia do coronavírus.
“Em um momento muito importante, que a gente está retomando as aulas depois de um longo período afastado da escola, cada passo dado é um avanço gigantesco. Identificar esse olhar cuidadoso para acolher as crianças que estão chegando, os nossos adolescentes, é mais uma sensibilidade do poder público para apontar o futuro como uma forma de esperança. Dessa maneira, a gente consegue promover saúde e educação como políticas públicas transversais, que se comunicam de forma integrada”, destacou o prefeito.
O vice-prefeito de Maceió, Ronaldo Lessa, afirmou que o município está dando exemplo ao realizar a ação. “É muito importante que a gente acompanhe esse trabalho para ir se atualizando dos problemas. Os pais também precisam saber disso, e nós estamos dando exemplo em cuidar e proteger nossas crianças e professores”.
Análise da água
A ação é promovida pela Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental de Maceió e está sendo realizada em parceria com o Programa de Saúde na Escola (PSE) e com a Secretaria Municipal de Educação (Semed). Nas escolas, as equipes fazem coleta de água, que é levada para o laboratório para ser feita a análise dos padrões de potabilidade.
Na análise da água vemos todos os padrões físicos, químicos e microbiológicos da água, e vimos o que está ou não em conformidade. Após isso, geramos um relatório e levamos para a escola para orientar os funcionários sobre o que precisa ser feito para melhorar a qualidade dessa água. Nada de maneira punitiva. Tudo de forma instrutiva e educativa”, explicou a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental, Grasyelle Aidil. Segundo ela, a inspeção ocorre em 104 escolas, sendo 72 escolas municipais e 32 estaduais.
Um dos pontos que mais alteram a qualidade da água nas escolas são os bebedouros, devido à rápida oxidação. A diretora da escola, Kledja Celestino, solicitou melhoria na qualidade desses bebedouros.
“O bebedouro que chegou era da outra gestão e proliferam muito ferrugem, o material não é bom e aqui têm maior probabilidade de enferrujar por ser perto da praia. Então, peço um olhar diferente nessa questão”, solicitou.
Para o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Aldo Calaça, é importante existir interconectividade entre os órgãos para a promoção de saúde.
“Nós temos que viver integrados e conhecer todos os ciclos para podermos com a educação promover saúde, e é esse o nosso principal objetivo. É importante que todos compreendam o trabalho da Vigilância para reduzir as doenças”, disse.