Com a alta no desempenho dos três segmentos em relação ao mesmo período do ano anterior, estado segue como um dos poucos do país que não sofreram com retração econômica provocada pela pandemia
por Ascom Sefaz
Boletim Econômico foi divulgado nesta terça-feira (13) – Ascom Sefaz
A Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) divulgou, nesta terça-feira (13), o novo boletim do movimento econômico em Alagoas que constata que as atividades econômicas de atacado, varejo e indústria obtiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 33% no mês de junho de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.
Enquanto todo o Brasil perde postos de trabalho, Alagoas é um dos três únicos estados do Brasil que geraram novos empregos na pandemia
A Sefaz analisou os documentos fiscais eletrônicos emitidos no período, avaliando os efeitos das medidas de regulação das atividades econômicas durante a pandemia na economia do estado. O crescimento ocorreu de forma balanceada entre as três atividades econômicas.
O setor atacadista teve aumento de 29% no seu total, com ênfase positiva nos segmentos representativos de atacadistas de combustíveis (62%), atacadista de material de construção (34%), atacadista de bebidas (32%) mercadorias em geral (30%) e atacadista de alimentos (23%) que representaram 85% dos valores totais emitidos. Neste segmento, apenas duas atividades apresentaram variações negativas no período, representando apenas 1% do total de emissões do período.
O Varejo apresentou crescimento de 33% no seu total, tendo índices positivos em todas as suas atividades. Nos valores mais significativos de emissões, destacaram-se o comércio varejista de veículos (69%), combustíveis (34%), medicamentos (13%), hipermercados e supermercados (18%), que representam 60% do total de emissões do período.
Algumas atividades tiveram um crescimento representativo em termos percentuais, tais como vestuário (279%), calçados (224%), frigoríficos e peixarias (81%), varejista de bebidas (73%), lojas de departamentos (49%), dentre outros, porém, estas atividades somadas representam apenas 9% do total de emissões do período. Este aumento significativo em termos percentuais ocorreu visto que havia uma demanda reprimida, visto que estas atividades estavam restritas em junho/2020, devido à pandemia e aos decretos estaduais consecutivos suspendendo as atividades econômicas.
O segmento industrial teve crescimento de 38% no total, tendo se destacado positivamente entre os valores mais significativos a fabricação de cloro e álcalis (337%), fabricação de açúcar (101%), fabricação de produtos químicos (64%), material de construção (59%), alimentos (45%) e a fabricação de resinas (9%), representando 59% dos valores de emissões no período. As atividades que tiveram resultados negativos foram fabricação de fumo (-56%), fabricação de álcool (-69%) e petróleo e gás (-7%), representando 9% em relação ao total de emissões no período.
Apesar dos bares e restaurantes terem apresentado um resultado positivo em junho/2021, verifica-se que neste mês do ano anterior estes estavam com suas atividades suspensas, podendo funcionar apenas para entregas, conforme Decreto Estadual 69.722/2020. Observa-se um crescimento nominal mensal de 4% em janeiro, 9% em fevereiro, 6% em março, 133% em abril, 184% em maio e 154% em junho/2021, quando comparados com estes mesmos meses do ano anterior.