Redação A Hora News
Legenda: Através de vídeo chamada paciente e médico podem conversar e continuar tratamentos de doenças crônicas | Foto: Pexels
Você baixa um aplicativo e aguarda uma chamada em vídeo com um médico, podendo falar de sua condição de saúde e receber o tratamento adequado. É assim que milhares de brasileiros conseguiram manter seus tratamentos em meio à pandemia.
A telemedicina já é uma realidade em diversos países do mundo e foi recentemente liberada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no Brasil devido à pandemia da COVID-19.
O Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), por exemplo, lançou no início de abril o serviço para pacientes com sintomas respiratórios, com o objetivo de orientar a população e otimizar o volume de consultas no Pronto Atendimento.
A experiência bem-sucedida inspirou a implementação de um serviço de telemedicina em diversas especialidades médicas. “A necessidade de isolamento social e o medo de contágio têm afastado pacientes dos consultórios médicos, o que coloca a saúde em risco”, comenta o médico e gerente técnico do Hospital Marcelino Champagnat, Rogério de Fraga.
Desde o início da pandemia, especialistas em todo o mundo já temiam os impactos da interrupção ou adiamento do tratamento de pacientes com doenças crônicas, a chamada “terceira onda” da pandemia. Além disso, o receio de uma consulta presencial pode acarretar no diagnóstico tardio de doenças ainda não detectadas e agravar quadros clínicos.
“A telemedicina surge como uma alternativa para manter o acompanhamento médico e também possibilita que o paciente avalie rapidamente sintomas que está sentindo e se consulte com especialistas de regiões diferentes”, comenta o médico.
Por meio de teleatendimento é possível manter um acompanhamento de doenças crônicas com maior frequência e, com o receituário digital, é possível emitir uma receita para o paciente comprar medicamentos nas redes de farmácias credenciadas com esse sistema. O médico tem ainda a possibilidade de emitir guias para solicitação de exames.
Com informações assessoria Hospital Marcelino Champagnat