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Pânico geral: Medo da pandemia leva pessoas de vários países a se suicidarem

Redação A Hora News

 

A morte do médico francês Bernard Gonzalez, que trabalhava na primeira divisão do futebol do seu país, trouxe luz a casos cada vez mais comuns ao redor do mundo: pessoas se suicidando com medo da pandemia do novo coronavírus.

Gonzalez tinha 60 anos e tirou a própria vida no último domingo (5) após ser diagnosticado com covid-19. Ele chegou a deixar uma carta para sua família falando do medo que sentia de morrer pela doença.

Na Itália uma enfermeira de 34 anos tomou a mesma decisão. Em março Daniela Trezzi testou positivo para covid-19 e não aguentou a pressão. Com medo de espalhar a doença para outras pessoas, resolveu se matar.

Na Alemanha, o ministro das Finanças Thomas Schaefer se matou por medo do Coronavírus. Seu caso está ligado aos problemas financeiros que a pandemia traria para o Estado de Hesse, onde ele era responsável.

Mas em outros países como Índia, China, Estados Unidos e Espanha também há casos de pessoas, diagnosticadas ou não com a doença, que resolveram por fim em suas vidas com medo do que aconteceria com elas.

Parte desses casos está ligado à forma como a doença é retratada na mídia e nas redes sociais. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que não é preciso entrar em pânico.

O número de pacientes curados é superior aos que entram em óbito por conta da doença e com as pesquisas apontando tratamentos eficientes, esses números tendem a crescer.

Além de evitar consumir este tipo de conteúdo, o cidadão deve seguir as recomendações para não se contaminar com a doença que são: lavar as mãos, tomar cuidado ao espirrar e tossir, evitar aglomerações e usar máscaras para sair nas ruas. Quem estiver com sintomas precisa usar máscaras em todos os lugares, até mesmo dentro de casa para não contaminar outras pessoas.