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BOLETIM ECONÔMICO: Atacado, varejo e indústria de Alagoas cresceram 52% no mês de abril de 2021

Análise traz comparação a abril de 2020; destaques ficaram para o segmento industrial e para o varejo no setor de veículos, hipermercados e supermercados

por Ascom Sefaz

Boletim Econômico foi lançado nesta terça-feira (11) pela Secretaria da Fazenda – Foto: Ascom Sefaz

A Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz) divulgou, nesta terça-feira (11), o novo boletim do movimento econômico em Alagoas que constata que as atividades econômicas de atacado, varejo e indústria obtiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 52% no mês de abril de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Sefaz analisou os documentos fiscais eletrônicos emitidos no período, avaliando os efeitos das medidas de regulação das atividades econômicas durante a pandemia de Covid-19 na economia do estado. Os destaques do mês ficaram para o segmento industrial e para o varejo no setor de veículos, hipermercados e supermercados.

De acordo com os dados, o varejo apresentou crescimento de 54% no seu total, apresentando índices positivos em todas as suas atividades. Nos valores mais significativos de emissões, destacaram-se o comércio varejista de veículos (179%), hipermercados e supermercados (20%), combustíveis (20%), que representam 54% do total de emissões do período.

Também foi observado que algumas atividades varejistas tiveram um crescimento representativo em termos percentuais, como vestuário (510%), calçados (380%), tecidos (329%), eletrodomésticos (209%), lojas de departamentos (199%), dentre outros. O fato ocorreu porque, no exercício anterior, estas atividades estavam restritas em decorrência do início da pandemia. Estas atividades somadas representam 5% em relação ao total de emissões do período.

O segmento industrial teve crescimento de 77% no total, tendo se destacado positivamente entre os valores mais significativos a fabricação de cloro e álcalis (1599%), resinas (383%), material de construção (149%), fabricação de produtos químicos (85%) e a fabricação de alimentos (46%), representando 58% dos valores de emissões no período.

Neste segmento, observou-se que o crescimento representativo se deu pelo fato de as indústrias do ramo de cloro e álcalis, produtos químicos e resinas terem retomado suas atividades que haviam sido reduzidas drasticamente no exercício anterior. As atividades com resultados negativos foram petróleo e gás (-17%) e fabricação de açúcar (-6%), representando 23% em relação ao total de emissões no período.

Já o setor atacadista teve aumento de 29% no seu total, com ênfase positiva nos segmentos representativos de atacadistas de material de construção (115%), bebidas (61%), combustíveis (43%) e alimentos (22%), que representaram 70% dos valores totais emitidos. Neste segmento, apenas atacadistas de açúcar (-21%) e fumo (-4%) apresentaram variações negativas no período.