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Alunos da rede municipal superam desafios e encaram rotina de estudos em casa

por Secom Maceió

Alunos assistindo aula através do Google Meet – Foto: Print da tela

Escolher a melhor estratégia do uso da tecnologia para garantir a aprendizagem dos alunos tem sido um dos primeiros passos adotados como proposta pedagógica pelos professores das escolas do ensino fundamental da Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed). Canais no Youtube, por exemplo, se tornaram uma extensão da sala de aula, o que têm feito toda diferença na vida de professores e alunos nesse período de ensino remoto dos alunos do fundamental do 5° ao 9° ano .

E quando o assunto é a utilização de plataformas, como o YouTube, o professor da Escola Municipal Pompeu Sarmento, Geraldo Ferreira, relata como o canal se tornou aliado. Ele criou o canal “G nos Números”, onde publica as aulas gravadas. A plataforma tem mais de 800 mil inscritos e mais de 27 mil visualizações.

Professor Geraldo Sarmento durante uma das aulas

Ele explica. “Se estamos trabalhando um assunto sobre potencialização, por exemplo, repasso para os alunos o link da aula gravada e eles conseguem ter mais conteúdo ainda para tirar dúvidas sobre o assunto”, destacou.

A aluna do 8º ano da escola Pompeu Sarmento, Sophia Ribeiro, que acompanha as aulas pelo celular dentro do seu quarto, afirma que os vídeos auxiliam na compreensão da matéria.

“Gosto do método das aulas do professor Geraldo. Facilita muito para todos os alunos. Outro dia minha mãe levou por engano o meu celular e não pude acompanhar a aula, ele mandou o link, entrei no Youtube e revi a aula com toda explicação. Isso me ajudou bastante, pois no vídeo tem alunos fazendo perguntas o que já tirou minhas dúvidas”, contou a aluna.

Sophia durante a rotina de aulas em casa. Foto: Ascom Semed

Quem também aprova o método da aula online é a aluna do 9º ano da escola Pompeu Sarmento, Ana Clara Vieira. “Podemos assistir os vídeos durante as aulas ou pesquisar depois, caso tenha perdido alguma coisa. Passamos a utilizar vários aplicativos e ferramentas online o que facilitou a gente acompanhar as aulas. Agora a nossa casa virou a nossa escola”, afirma.

Ana Clara estuda na sala de casa. Toda a atenção voltada para o que o professor fala em sala de aula

Encontrar ferramentas que possam encurtar a distância entre a escola e os alunos tem sido o maior desafio para a professora de português da Escola Antídio Vieira, Maryanne Acioli Bomfim.

“Estamos buscando alcançar os nossos alunos por meio de diferentes ferramentas digitais. Temos uma página no Facebook destinada a interação entre alunos, professores, pais, responsáveis e equipe de direção. Por lá postamos resumos de aulas, atividades e correções, além dos links para as aulas remotas ministradas pelo Google Meet”, afirma a professora.

Atividades entregues via Whatasapp para os professores.

Ela explica que além das aulas via Meet, mantém um grupo de discussão no WhatsApp que possibilita ampliar o desenvolvimento dos assuntos tratados nas aulas. “As atividades também são postadas no Facebook da escola, pois alguns não têm acesso à internet em todos os momentos de aula. Aos que não conseguem acesso às aulas e atividades remotas, nós imprimimos resumos e atividades e deixamos na escola para que eles tenham acesso”, ressalta.Para o aluno do 9º ano da escola Antídio Vieira, José Mateus que está se preparando para Olimpíada de Língua Portuguesa- OLP, estudar por meio do celular é um desafio, mas não impede a aprendizagem.

“Eu estudo com um celular através do Google Meet e aprendo facilmente os conteúdos que a professora transmite. As aulas da professora Mary de português são boas, ela explica muito bem, caso os alunos não entendam, ela faz de uma forma que pessoa consiga entender”, explica o aluno que quer ser criador de games.