Redação A Hora News

Legenda: 2ª Turma do STF votou nesta terça e placar ficou em 3 votos a 2 | Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Nesta terça-feira (23), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal julgou que o ex-juiz federal Sergio Moro agiu com parcialidade ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá.

Fora 3 votos a 2 a favor do ex-presidente e contra o juiz que conseguiu colocar na cadeia grandes políticos e empresários brasileiros envolvidos no maior escândalo de corrupção da história do país.

O julgamento foi feito com base em uma ação da defesa do ex-presidente petista. Os ministros Edson Fachin e Kássio Nunes votaram pela não parcialidade, Já Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Carmén Lúcia pela parcialidade.

Em seu voto, Marques falou sobre as provas contra Moro que foram roubadas por hackers. “Se o hackeamento fosse tolerado, mesmo que para a defesa, ninguém estaria seguro de sua intimidade, de seus bens, de sua liberdade. No caso em exame, as provas são materiais obtidos por hackers. Tenho que são absolutamente inaceitáveis tais provas, por serem frutos diretamente de crimes”, disse o ministro indicado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Gilmar Mendes ficou irritadíssimo durante a sessão e acusou tanto Moro quanto o procurador Deltan Dellagnol de não serem confiáveis, dizendo que ninguém teria coragem de comprar um carro que fosse deles dois, ou ainda, contratá-los como advogados.

Com a decisão, o caso do triplex no Guarujá foi anulada.