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União confirma solidez fiscal de AL para operações de crédito

Com capacidade de pagamento avaliada com conceito B, Estado integra lista de apenas dez estados com aval para contrair novos empréstimos

por Petrônio Viana com informações de agências – Agência Alagoas

Secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro, explica que o novo resultado só revela que o Estado transmite mais confiança para o investidor e amplia a capacidade de investimentos – Foto: Ascom Sefaz

O Estado de Alagoas integra a lista de 10 estados brasileiros com aval para realizar operações de crédito junto à União. A situação fiscal favorável foi confirmada na Análise de Condição de Pagamento (Capag), do Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Tesouro Nacional. De acordo com o boletim, a situação fiscal do Estado permite a captação de empréstimos com garantia da União.

Na avaliação do Tesouro Nacional, Alagoas tem hoje uma capacidade de pagamento de empréstimos com conceito B. No Brasil, apenas o Estado do Espírito Santo apresenta conceito A. Além dos dois, integram a relação divulgada nesta quarta os estados do Acre, Amazonas, Ceará, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná e São Paulo.

O secretário de Estado da Fazenda, George Santoro, lembrou que Alagoas tem a avaliação B do Tesouro Nacional desde 2017. Em 2019, dos três indicadores que compõem a nota, Alagoas obteve classificação A em Poupança Corrente e Liquidez, ficando com o conceito B em Endividamento.

“O resultado é uma espécie de certificado de solidez fiscal. Quando iniciamos a gestão em 2015, Alagoas tinha uma classificação D e, desde 2017, somos um dos estados avaliados com nota B. De forma consistente, apesar do alto endividamento histórico, conseguimos reduzir a dívida, nos últimos quatro anos, em mais de 50%. O novo resultado só revela que o Estado transmite mais confiança para o investidor e amplia a capacidade de investimentos”, explicou o secretário.

Entre 2018 e 2019, o Estado do Piauí foi o único a subir de classificação, de C para B, enquanto Rondônia e Amapá foram rebaixados para a categoria C e não podem mais contar com a garantia da União para operações de crédito. Atualmente, os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul apresentam as piores classificações segundo o Tesouro Nacional, com classificação D, a pior nota do indicador.