Redação A Hora News

Em entrevista ao pastor e deputado Silas Câmara (PRB-AM), presidente da bancada evangélica, a ministra Damares Alves declarou que o objetivo do governo Bolsonaro é fazer uma contrarrevolução cultural no Brasil.

À frente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares acaba sendo responsável também por questões que, ao longo dos últimos 25 anos, tem sido moldadas com visões de esquerda por meio de políticas públicas.

“Esse é o ministério que está no coração do povo, porque todas as nossas bandeiras, que eu e o senhor, deputado, mais de 20 anos levantando, estão aqui: defesa da vida, da família, da liberdade religiosa, do idoso, da criança. São oito secretarias nacionais, e estamos nos propondo aquele nosso grande sonho, uma contrarrevolução cultural no Brasil”, disse Damares.

Segundo a ministra, ela terá o desafio de fazer uma releitura de direitos humanos no Brasil. “Direito à vida é Direitos Humanos; direito da criança é Direitos Humanos; água é Direitos Humanos; moradia é Direitos Humanos. Então [estamos fazendo] essa releitura com a sociedade sobre Direitos Humanos”, exemplificou.

A ministra tem destacado que o Poder Executivo vem abolindo o uso de termos como “gênero” em documentos endereçados a organizações de defesa de Direitos Humanos, nacionais e internacionais, apoiada pela redação das leis do país, que não se valem dessa abordagem.

Damares enfatizou que em seus primeiros 200 dias de trabalho à frente do Ministério foram intensos, parecendo “dois mil dias”, mas que conta com o apoio dos deputados e senadores ligados à Frente Parlamentar Evangélica, em sua maioria alinhados com o governo, para levar adiante essa contrarrevolução. “Até aqui o Senhor tem nos ajudado”, avaliou.

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