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Meninas são maioria na busca por mudança de sexo no Reino Unido, diz clínica especializada

Redação A Hora News

 

Legenda: Ativistas LGBT e seus apoiadores apoiam pessoas transexuais nos degraus do New York City Hall, em Nova York, em 24 de outubro de 2018. | Getty Images / Drew Angerer

A única clínica de gênero da Inglaterra tem visto um aumento significativo em meninas que buscam “transição” para o sexo masculino, a maior proporção já registrada, além de um aumento nos encaminhamentos de pacientes mais jovens, como mostram os números.

Segundo informações da clínica Tavistock, em Londres, 3/4 das crianças que buscam assistência médica para transição de gêneros são meninas, sendo que 54% dos pacientes encaminhados para a clínica tem 14 anos ou menos.

“O número de crianças de 13 anos em busca de tratamento aumentou em 30% em um ano, sendo 331 no total. Os encaminhamentos de crianças de 14 anos aumentaram em um quarto, totalizando 511 novos pacientes. O número de crianças de 11 anos aumentou 28%. Ainda segundo a clínica, o paciente mais jovem tinha apenas 3 anos.

“Em todas as idades, a ascensão de todo o ano foi explicada pelas meninas. O número de meninos encaminhados, 624, foi o mesmo do ano passado. O número de meninas foi de 1.740, ou 74% dos pacientes no serviço.”

Mudança de sexo é prejudicial as mulheres e meninas, diz ativista

Segundo a ativista de direitos das mulheres Venice Allan, do grupo Standing for Women, a ideologia transgênero prejudica desproporcionalmente mulheres e meninas e por isso ela está preocupada com essas informações.

“Ninguém nasce no corpo errado e nenhuma quantidade de hormônios ou cirurgia pode mudar nosso sexo. Os jovens são enganados por adultos em quem deveriam poder confiar: professores, médicos, políticos e até mesmo seus próprios pais que estão possibilitando um tratamento médico irreversível”, lamentou.

Para ela, que foi expulsa do Partido Trabalhista da Inglaterra por ser contra a transição de gênero, as jovens estão optando pela mudança de sexo por se sentirem incapazes de aderir a feminilidade em uma cultura hipersexualizada. “Assim elas são enganadas e acham que, uma vez que não podem se adequar a esses padrões, devem então significar que não são realmente mulheres”, explica.

“Garotas vulneráveis ​​estão sendo usadas pelo movimento transgênero para desestigmatizar o que é essencialmente um fetiche sexual masculino”, declarou ela ao site The Christian Post.