Redação A Hora News

Legenda: Igreja Batista do Sul – Estados Unidos | Foto: Reprodução

Quantas igrejas você conhece que tem foco em jovens? Nomes modernos, canções em ritmos pop, momentos de louvor com luzes apagadas, shows e outros elementos que conquistam os mais novos, atraindo-os cada vez. A estratégia que aumentou consideravelmente a frequência desse público nas igrejas nos anos de 1990 e início dos 2000 não faz mais sucesso, segundo uma pesquisa realizada nos EUA.

A empresa Barna Group fez uma pesquisa e descobriu que os jovens da Geração Y (nascidos entre 1981 e 1996 – também chamados de millennials) e Z (nascido a partir de 1997) estão cada vez mais se afastando de igrejas modernas e procurando filiação em igrejas tradicionais.

Para chegar à essa conclusão, os jovens – cristãos e não cristãos – precisaram responder diante de quatro imagens de diferentes igrejas. Segundo o estudo, as megaigrejas foram escolhidas por apenas 18%. Por outro lado, 44% dos entrevistados escolheram a imagem de uma igreja tradicional.

“É tentador simplificar demais a relação entre os millennials e o espaço sagrado”, diz Clint Jenkin, Ph.D., vice-presidente de pesquisa do Barna Group e principal designer deste estudo. “Por exemplo, pode ser fácil acreditar que tal lugar precisa parecer ultra moderno ou chique para atrair adolescentes e jovens adultos. Mas a realidade, como muito sobre esta geração, é mais complicada – refrescantemente. A maioria dos millennials não procura uma instalação da igreja que atenda aos caprichos da cultura pop. Eles querem uma comunidade que os leve a um significado mais profundo”, ensinou.

“Há inúmeras formas de projetar espaços sagrados e comunitários que chamam pessoas de todas as idades para relacionamentos mais profundos com Deus, com o eu e com os outros”, continua o pesquisador. “Não há duas igrejas que irão (ou devem) incorporá-las todas da mesma maneira. Não existe uma solução de produção em massa para acolher os millennials no seu espaço”.

O estudo conclui que há questões que a comunidade precisa pensar ao construir todo o corpo de uma igreja. Ele sugere reunir seus líderes – e membros-chave do corpo de sua igreja, incluindo os Millennials – para discutir questões como as seguintes:

Como nossas instalações apresentam pistas visuais? As pessoas podem responder facilmente às perguntas: “Onde estou?” e “O que se espera de mim?”
Como nossas instalações oferecem descanso do mundo exterior? As pessoas podem encontrar um lugar de paz que seja acessível e confortável?
Como nossas instalações se conectam à história e tradições cristãs? Que símbolos ou elementos de design evocam um sentido do sagrado e contam a história das ações de Deus no mundo?
Como nossas instalações integram elementos da natureza? Como podemos trazer o exterior para dentro e levar de dentro para fora?