Redação A Hora News
Legenda: Arqueólogos encontraram um cemitério filisteu e fizeram testes de DNA | Foto: CBN News
Há três anos arqueólogos encontraram em Israel um cemitério filisteu, os arqui-inimigos dos israelitas como lemos nos relatos bíblicos. Foi a primeira vez na história que um material desse tipo foi encontrado e várias pesquisas foram feitas nos restos mortais.
O diretor da Expedição Leon Levy, Daniel Master, declarou que com os ossos dos filisteus foi possível identificar as origens deles. “Nós fomos capazes de demonstrar pela primeira vez que os filisteus eram imigrantes para a região da Filistia”.
Testes de DNA de última geração sobre os antigos ossos filisteus mostraram que eles tinham ancestrais europeus e migraram através do Mediterrâneo há mais de 3.000 anos.
Já haviam pesquisas iniciais que ligavam os filisteus aos europeus, pois foram encontrados na área demominada ‘Philistia’ pelos escritores da Bíblia hebraica alguns objetos em cerâmica semelhantes aos encontrados na Grécia datados de cem anos antes. “As pessoas começaram a desenhar a ligação que talvez essa cerâmica tenha indicado alguma conexão entre esses dois grupos de pessoas”, explicou o pesquisador.
A cidade de Ascalona, Distrito Sul de Israel, foi uma das cinco grandes cidades filistéias. Os filisteus viveram lá por cerca de 600 anos, segundo os pesquisadores, a origem desses povos, porém, era incerta.
“Os filisteus aparecem na Bíblia hebraica como um dos grandes inimigos dos israelitas, mas de onde eles vieram? Na Bíblia há uma menção de que os filisteus vieram de Caftor. Esta é uma menção em Amós muitos séculos depois que pensamos que os filisteus chegaram. Este lugar provavelmente estava relacionado a Creta”.
O arqueólogo defendeu que o teste de DNA pode fazer com que os filisteus contassem suas próprias histórias. Ainda que tenham se misturado com os locais, o DNA conseguiu mostrar que eles vieram de uma área distante.