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Maioria dos casos apontados como homofobia é falso, diz estudo

Redação A Hora News

 

Segundo um estudo realizado pela Liga Humanista Secular do Brasil (LIHS), a maior parte dos dados apresentados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) sobre os crimes de homofobia são falsos.

Nos dados do GGB, “a cada 19 horas, um gay, lésbica ou trans é assassinado ou se suicida por causa de homofobia no Brasil”. O estudo da LIHS, porém, mostra que esses dados são baseados em clipagem de notícias.

Em 2016, o GGB apontou que foram registradas 347 mortes violentas por “homofobia” no país. Mas segundo o estudo, 258 homossexuais foram realmente mortos, mas nem todos os casos tiveram o ódio como motivação.

“Dos 347 casos de 2016, excluímos 30 da análise por serem mortes no exterior, casos duplicados ou casos em que foi impossível recuperar as fontes. Dos que sobraram, 20 casos são suicídios. É discutível a decisão de somar suicídios a assassinatos. A estatística do GGB consiste em mortes violentas motivadas por homofobia, e, legalmente, morte violenta incluiria acidentes, suicídios e homicídios. Obviamente, acidentes não deveriam ser incluídos, pois não existe motivação alguma por trás deles, muito menos a homofóbica. Isso não impediu o GGB de incluir mortes acidentais a seus números”, pontua o relatório da LIHS.

Ainda segundo o estudo, algumas mortes foram usadas para inflar os números do grupo gay, como foi a morte por afogamento do diretor de teatro Gluaber Teixeira. Além dele, um homossexual morto em incêndio e algumas mortes de heterossexuais também foram usadas aumentar os números da “homofobia”.

“Por que casos como suicídios sem motivos esclarecidos, acidentes e até um casal de lésbicas traficantes mortas pela concorrência do crime foram inclusos? Aqui entra uma decisão teórica das pessoas por trás do GGB: por acreditarem que a homofobia no Brasil é ‘estrutural’, termo que cria um inimigo fantasmagórico impossível de refutar, toda morte de LGBT no Brasil é presumida como resultado da homofobia”, conclui o estudo do LIHS que pode ser lido na íntegra neste link.