por Cássia Oliveira/Ascom SMS
(Profissionais da Saúde foram capacitados para urgências básicas – Foto: Ascom Samu)
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu, nessa segunda-feira (01/10), a capacitação da terceira turma de profissionais de saúde do Município para o atendimento de urgências básicas. Realizada pelas gerências de Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids e Hepatites Virais e de Atenção de Urgência e Emergência do órgão, a capacitação é direcionada a médicos e enfermeiros das unidades de saúde da Capital.
A capacitação – realizada em parceria com o Núcleo de Educação Permanente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu Maceió) e com o Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren/AL) – teve como foco o atendimento de possíveis eventos adversos com o uso de medicamentos injetáveis, a exemplo da Benzilpenicilina, utilizada no tratamento da sífilis e outras infecções.
De acordo com a gerente de Atenção à Urgência e Emergência, Mariana Coelho, a atividade faz parte do processo de reorganização dos procedimentos das unidades, que tem como objetivo retomar e potencializar o atendimento de urgência clínica básica – de ocorrências como febre alta, vômitos, diarreias e outras pequenas urgências – dentro da unidade básica de saúde.
“Atualizando os profissionais do município no manejo e inovações relacionados a esses procedimentos, abrimos a possibilidade de um serviço de saúde mais abrangente na atenção básica, que visa evitar que o usuário se desloque para uma unidade de maior complexidade como as UPAS, os mini pronto-socorros ou o HGE, desafogando os serviços de urgência grave ou emergência”, reforça Mariana.
Desenvolvida como atividade preparatória para as ações da Campanha Anual de Combate à Sífilis, a capacitação já foi realizada com três turmas de profissionais de saúde. A última turma passará pela atualização na próxima segunda-feira, dia 08 de outubro, das 13h às 17h, na base do Samu Maceió.
Para a gerente de IST, HIV/Aids e HV, Tereza Carvalho, a capacitação tem sido uma grande oportunidade para instrumentalizar esse profissionais com o conhecimento adequado e desmistificar o receio de médicos e enfermeiros no que diz respeito à possibilidade de reações adversas relacionadas ao uso de medicamentos injetáveis.
“Esse receio tem resultado numa grande dificuldade para o tratamento de doenças, a exemplo da sífilis, que faz uso da substância Benzilpenicilina. O que estamos esclarecendo a todos é que o risco de reações anafiláticas – reação alérgica grave e de rápida progressão que pode levar à morte – também pode estar presente em medicamentos de administração cotidiana do serviço de saúde. O que precisamos é estarmos preparados para enfrentar essas situações com eficiência”, ressalta Tereza.