Redação A Hora News
(Foto: Pixabay)
A Associação Americana de Psicologia (AAP) está preocupada com homens e meninos que desenvolveram “patologias” por conta da chamada “masculinidade tradicional”. Para reverter esses problemas e evitar que outras pessoas tenham problema, a instituição divulgou diretrizes para redefinir o modelo de masculinidade.
Para a AAP, a masculinidade socialmente construída “dominou grandes segmentos da população” e é definida por “antifeminismo, conquista, fuga da aparência de fraqueza e aventura, risco e violência”.
A entidade afirma ainda que a masculinidade tradicional, passada pelas famílias, é a base da violência, do abuso sexual, assassinato, doença mental, bullying, sucídio e outras práticas negativas.
O relatório diz também que para conformar-se à ideologia tradicional de masculinidade tem mostrado limitar o desenvolvimento psicológico do sexo masculino, restringir seu comportamento, resultar em conflitos de gênero e influenciar negativamente a saúde mental e a saúde física.
“Os meninos são desproporcionalmente representados entre os escolares com dificuldades de aprendizagem e problemas de comportamento (por exemplo, bullying, suspensões escolares, agressão). Da mesma forma, os homens nas prisões, são mais propensos do que as mulheres a cometer crimes violentos, e estão em maior risco de serem vítimas de crimes violentos (por exemplo, homicídio, agressão agravada)”, explica o relatório.
A desconstrução dos gêneros, para a AAP, seria a melhor forma de evitar que mais meninos e homens desenvolvam esses problemas.
Para a psicóloga cristã Marisa Lobo, a desconstrução dos gêneros não é saudável e pode levar indivíduos à beira da esquizofrenia. “É grave, e a comunidade científica tem que reagir! Existem estudos que provam as mais de 1.500 diferenças entre homens e mulheres, promover esta desconstrução é promover conflitos psíquicos, é promover o caos cultural e social, é promover esquizofrênica cultural”, disse ela em entrevista ao Guia-me.