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Após AVC, modelo cristã encontra Deus no sofrimento e história vai virar filme

Redação A Hora News

Legenda: Jay e Katherine Wolf com seus filhos, James e John | Foto divulgação

Em 21 de abril de 2008, Katherine Wolf, esposa de Jay Wolf, sofreu um AVC e precisou passar por uma cirurgia de 16 horas. Ela sobreviveu por um milagre, mas ficou incapaz de andar, falar ou engolir.

Ela que já foi rainha de beleza e modelo, se viu em uma cadeira de rodas sem poder movimentar o lado direito do rosto. Na época do acidente, seu filho mais velho estava com 6 meses e ela precisou de muita fé para aprender a viver com suas limitações.

“Eu tive que aprender a encontrar Deus no meio disso”, disse ela ao Christian Post. “Aprendi que a bondade de Deus não estava liga às minhas circunstâncias terrenas, e que Deus sendo bom não se baseava em nada que acontecesse no mundo físico. A cruz colocou tudo em perspectiva”.

Hoje, aos 38 anos, Katherine segue em cadeira de rodas, mas sua fé e determinação em seguir com sua vida resultou no livro “Hope Heals”, que teve seus direitos comprados pela Sony Pictures para se tornar um filme.

O livro foi escrito ao lado de Jay, esposo que se manteve ao lado dela em todos os momentos, ajudando-a a enfrentar os sofrimentos e as limitações deixadas pela doença.

“O sofrimento começa por não ter tanto medo das histórias difíceis e realmente lutar com a natureza triste e agridoce da vida, e não ter medo de falar sobre isso e novamente encontrar Deus no meio dela”, disse Jay.

“Não precisamos ter medo do sofrimento porque, como crentes, podemos ter certeza de que as lutas nos darão profundidade e riqueza às nossas experiências com Deus e uns com os outros”, completou.

O casal busca mostrar que a alegria não é uma vida sem dor, mas que é possível encontrá-la em meio ao sofrimento. “O que acontece com você é menos importante do que como você a renuncia, como pensa e como encontra Deus no meio da dor. Você é uma vítima ou é um vencedor?”, questiona o casal que lançou um segundo livro “Suffer Strong: Como sobreviver a qualquer coisa, redefinindo tudo”.