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Pastores progressistas criticam a castidade e defendem o poliamor

Redação A Hora News

 

Pastores evangélicos dos Estados Unidos que possem tendência política progressista resolveram se voltar contra o ensinamento bíblico sobre pureza sexual e passaram a efender a ideia do poliamor.

Brandan Robertson, do Mission Gathering Christian Church, em San Diego, Califórnia; Chalice Overy de Pullen Memorial Igreja Batista em Raleigh, Carolina do Norte; e Michael (sem sobrenome e que não revelou sua denominação), deram entrevista ao HuffPost Life defendendo um estilo de relação amorosa com mais de duas pessoas.

“Acho que o mundo da igreja evangélica de onde venho ensinou algumas idéias realmente pouco saudáveis ​​sobre sexo e sexualidade, e passo muito do meu tempo tentando desconstruir a ‘cultura da pureza’ em favor de uma visão mais saudável e holística da sexualidade”. disse Robertson que é pastor e homossexual.

Ele é contra o ensinamento do sexo só após o casamento, por exemplo, dizendo que “para a maioria das pessoas o sexo antes do casamento é uma expressão saudável do dom da sexualidade e não é ‘pecaminoso’ ou moralmente errado”.

Robertson é famoso nos EUA por ser um defensor da chamada “teologia queer”, que busca descontruir os valores de família tradicional e defender todas as formas de “amor”, seja entre pessoas do mesmo sexo, várias pessoas, entre outras configurações não convencionais.

Na mesma entrevista, Chalice Overy disse que só fazer sexo depois do casamento é “irracional” e que por estar “evoluído” em relação as suas crenças, ele espera que as pessoas pensem antes de se casarem com alguém. Dando a entender que devem se conectar sexualmente para ter certeza do relacionamento.

Michael, que mora em San Antonio e teve a identidade preservada, se declarou em um relacionamento poliamoroso, mesmo sendo um pastor, e disse que resolveu ser adepto desse estilo de vida por ser um homem infiel.

Teologa se mostra preocupada com essas afirmações

Ao tomar conhecimento da entrevista, Cheslen Vicari, diretora do programa evangélico do Instituto sobre Religião e Democracia, com sede em Washington, ficou incrédula, e resolveu listar os perigos emocionais que o sexo antes do casamento causam principalmente nas mulheres.

“Eu posso pensar em vários efeitos nocivos do sexo antes do casamento, da perspectiva da mulher como a insegurança, desejo de falsa afirmação através da intimidade, apego, sentimentos de rejeição, e o ciclo continua”, declarou ela em seu blog.

“Todos esses efeitos prejudiciais são frustrados pelo pacto do casamento que deve trazer segurança, fidelidade e compromisso vitalício”, completou.

Fontes: HuffPost e The Christian Post