/O novo ciclo é determinante. Ou a esquerda muda, ou se muda.

O novo ciclo é determinante. Ou a esquerda muda, ou se muda.

por Ildo Rafael – da Redação

Ouvimos durante a campanha, precisamente nos últimos dias, observação de figuras conhecidas dizendo: ‘se Bolsonaro ganhar, deixo o Brasil’ . Aqueles mesmos que diziam que o presidente eleito, perderia no segundo turno para todos os candidatos na disputa do primeiro turno. O inconformismo dos denominados esquerdistas brasileiros, que usaram a máxima de Gramsci, durante décadas, aumenta no dia à dia, pós vitória do Mito.

Desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, ateu confesso, defensor do socialismo vermelho, disfarçado de democracia, que nossa Pátria começou a ser influenciada pela hegemonia cultural. E o que é isso?

A hegemonia cultural ocorre quando um grupo ou um conjunto de grupos da sociedade organizados em associações ou partidos conseguem exercer influência o suficiente sobre outras pessoas a ponto de direcioná-las. A natureza dessa influência, porém, não é nem um pouco física, mas sim de ordem moral e intelectual.

Antônio Gramsci

FHC que especializou-se na Europa , naquilo que aprendeu, notabilizou-se como ministro da Fazenda, no lançamento do Plano Real, em 1993. Dai ganhou uma eleição e criou a reeleição. Para dominar e criar uma nova cultura, ele aprendeu bem com o filosofo Italiano Antônio Gramsci amplamente conhecido por mostrar como a cultura influencia importantes mudanças na sociedade. Depois de passar oito anos na prisão por causa de sua luta contra o fascismo na Itália, Gramsci morreu no ano de 1937, aos 46 anos de idade, extremamente doente.

Sua vida inteira, porém, foi sempre constituída de lutas. Quando jovem, estudou letras na Universidade de Turim e, a partir daí, começou a se interessar por política. Tornou-se jornalista e escritor notável. Suas ideias o levaram a fundar o primeiro partido comunista da Itália, pelo qual foi eleito em 1924.

De FHC para Lula, que ‘fez a cabeça’ com o cardeal José Dirceu, a sociedade brasileira, sofreu a influencia direta do marxismo defendido por Gramsci , e lá se vão 23 anos de influencia do socialismo com os fundamentalistas da esquerda.

A massificação doutrinaria, atendeu ainda as ordenanças da ONU, com a implantação dos PNH Plano Nacional de Direitos Humanos, que foi bem recebido pela sociedade brasileira , sem perceber as perdas que teria no futuro. O evento contou com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) e da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (Edesp-FGV).

Como se não bastasse tanta influencia na cultura brasileira, no pós regime militar que alavancou a nação rumo ao desenvolvimento e colocou ordem na casa, Lula, o recém eleito presidente, representando esperanças para o povo brasileiro com um discursos de seriedade e caça aos corruptos, levantou mais uma bandeira gramscista. Instrumento de aprimoramento das ideias e planos de dominação, o Foro de São Paulo é a mais vasta organização política que já existiu na América Latina e, sem dúvida, uma das maiores do mundo.

Dele participam todos os governantes esquerdistas do continente. Mas não é uma organização de esquerda como outra qualquer. Ele reúne mais de uma centena de partidos legais e várias organizações criminosas ligadas ao narcotráfico e à indústria dos sequestros, como as Farc e o MIR chileno, todas empenhadas numa articulação estratégica comum e na busca de vantagens mútuas. Nunca se viu, no mundo, em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão persistente, tão organizada e tão duradoura entre a política e o crime, como escreveu em 2007 o filósofo Olavo de Carvalho, autor do best seller.

No dia 8 de novembro de 1926, o deputado e secretário-geral do PCI (Partido Comunista Italiano), Antonio Gramsci (1891-1937), foi preso pelas forças de Mussolini. Dois anos mais tarde, em seu julgamento, o promotor teria afirmado: “É preciso impedir que esse cérebro funcione por 20 anos”. Gramsci foi então condenado a uma pena pouco maior que essa, da qual cumpriu mais de dez anos. No cárcere, entre 29 e 35, produziu uma das mais importantes obras de reflexão política do século.. Nele, Gramsci buscou sobretudo reelaborar e ampliar as concepções marxistas sobre a sociedade, a cultura e o Estado modernos, propondo uma via democrática ao comunismo.

Neste patamar o Brasil mergulhou desde FHC, especializou-se com Lula, e começou a perder-se com Dilma, pelos erros dos seus integrantes que começaram a ser investigados desde o mensalão, liderado pelo cardeal, José Dirceu, hoje condenado amais de 30 anos, mas livre graças a seus aliados.

As famílias do Brasil descobriram o Grande Golpe, da esquerda e despertada pelo ideal do patriotismo adormecido, foram às ruas e mesmo chamados de facistas e ultra direita fundamentalista, deu o troco naqueles que queriam implantar o regime comunista de Marx, referendado por Gramsci e fortalecido, por Fidel e Chaves.

A convivência com a esquerda que diz e reafirma que vai resistir e tentar retomar o poder , pode se agravar se fizerem cumprir suas ameaças de invadir e destruir. Quem dá hoje as ordens, não é unicamente o chefe do executivo, mas o povo que nas ruas ganhou as eleições e acordou do perigo que rondava a sociedade que foi corroída pela cultura de dominação pela doutrinação. Escolas, universidades, meios de comunicação e setores artístico, influenciaram enquanto puderam.