por redação com ndmais.com.br
Lira se manifesta sobre investigação da PF que tinha ex-assessora como alvo – Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados
O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, nesta sexta-feira (12), que considera precipitado associar a operação da Polícia Federal a desvios de emendas parlamentares antes da conclusão das investigações.
A ação atingiu a ex-assessora do parlamentar, Mariângela Fialek, conhecida como Tuca, e inclui buscas no Anexo II da Câmara, em uma sala identificada como ‘assessoria da presidência’, também chamada internamente de ‘sala do orçamento secreto’.
Em depoimento ao Metrópoles, Lira declarou que Tuca não integra o gabinete e exerce função técnica vinculada à estrutura da Presidência da Câmara, atuando há anos na área orçamentária para diferentes partidos.
“Tuca é uma funcionária ligada à Presidência da Câmara… acho errado falar que é uma busca por desvio de emendas antes de investigar”, afirmou ele ao Metrópoles.
Além de considerar incorreto a afirmação, ele declarou que documentos e movimentações ligadas à assessora também constam na SRI (Secretaria de Relações Internacionais).
A assessoria do parlamentar informou que Lira não é investigado na operação, apesar do envolvimento da ex-assessora na ação policial.
Como foi a operação da PF na Câmara
Conforme informações da PF, as buscas ocorreram na sala 135 do Anexo II. O espaço é conhecido como ‘sala do orçamento secreto’ por concentrar assessores ligados à gestão de emendas.
A Polícia Legislativa isolou o corredor durante a operação, seguindo protocolo aplicado em diligências federais dentro da casa.














