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MPF aciona a Justiça contra Ana Paula Valadão e pede danos morais por declaração sobre gays e HIV

Redação A Hora News

Legenda: Ana Paula Valadão e a emissora alegaram que estavam amparados pela liberdade religiosa e que a fala teria sido mal interpretada | Foto: Reprodução Instagram

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação contra a pastora e cantora gospel Ana Paula Valadão e a emissora Rede Super por declarações feitas em 2016 que são consideradas homofóbicas.

A pastora ministrava em um congresso de casais e teria ligado o HIV à relações homossexuais. “Taí a Aids para mostrar que a união sexual entre dois homens causa uma enfermidade que leva à morte, contamina as mulheres, enfim…Não é o ideal de Deus”, afirmou Ana Paula durante o congresso.

Por conta da posição política de Ana Paula Valadão, grupos de esquerda levantaram esse vídeo nas redes sociais e começaram a criticá-la, levando o caso à Justiça.

Em dezembro do ano passado a pastora passou a ser investigada e agora o MPF pede que ela seja condenada a pagar R$ 200 mil de indenização e a Rede Super R$ 2 milhões.

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação contra a pastora e cantora gospel Ana Paula Valadão e a emissora Rede Super por declarações feitas em 2016 que são consideradas homofóbicas.

A pastora ministrava em um congresso de casais e teria ligado o HIV à relações homossexuais. “Taí a Aids para mostrar que a união sexual entre dois homens causa uma enfermidade que leva à morte, contamina as mulheres, enfim…Não é o ideal de Deus”, afirmou Ana Paula durante o congresso.

Por conta da posição política de Ana Paula Valadão, grupos de esquerda levantaram esse vídeo nas redes sociais e começaram a criticá-la, levando o caso à Justiça.

Em dezembro do ano passado a pastora passou a ser investigada e agora o MPF pede que ela seja condenada a pagar R$ 200 mil de indenização e a Rede Super R$ 2 milhões.

Além disso, a cantora e a emissora de TV da Igreja Batista da Lagoinha devem “arcar com os custos econômicos da produção e divulgação de contranarrativas ao discurso do ódio praticado, em vídeo e sítio eletrônico, com a efetiva participação de entidades representativas de pessoas LGBTQIA+ bem como de pessoas que convivem com o HIV”.

Em sua defesa, Ana Paula Valadão e a emissora alegaram que estavam amparados pela liberdade religiosa e que a fala teria sido mal interpretada. Mas o MPF não aceitou esses argumentos.