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Legenda: Ex-presidente condenado por corrupção passiva critica Força-Tarefa que o condenou | Foto: Flickr Aluísio Mercadante

Durante uma entrevista à rádio Gaúcha nesta quinta-feira (9), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar a operação Lava Jato que o investigou e levou à condenação por corrupção passiva.

Lula falou contra o ex-juiz federal Sérgio Moro chamando-o de mentiroso. “Quero provar que o Moro é mentiroso, foi falso, mentiu o tempo inteiro. Era necessário, e ele confirma isso depois que aceitou ser ministro. Ele excessivamente não aceita nenhum argumento que aceitamos. Levei 83 testemunhas e não valeu absolutamente nada (…) Quando Léo Pinheiro [ex-presidente da OAS] falou que ‘o Lula sabia’ foi a senha para ele me condenar. Ele não foi juiz, foi cabo eleitoral, mentiu e segue mentindo até hoje”, disse.

O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público, também foi atacado pelo ex-presidente. “O Moro é mentiroso e o Dallagnol um moleque irresponsável (…) O Dallagnol deveria ter sido exonerado porque passou duas horas me acusando sem provas”, acrescentou o petista.

Lula não aceita o processo e o julgamento que o condenou juntamente com outros empresários e políticos brasileiros que faziam parte do maior esquema de corrupção da história.

Ela acredita que a Lava Jato se tornou um “partido político” só para tirá-lo da disputa. “Transformaram a Lava Jato num partido político. Decidiram que era preciso tirar o Lula da eleição de 2018 porque o Papa Francisco e todo eleitor sabia que eu ganharia a eleição. Era preciso criar uma mentira”, continuou ele.