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Bolsonaro pode ser afastado da presidência por corrupção passiva privilegiada; entenda

Redação A Hora News

 

Foto: Presidente da República, Jair Bolsonaro| Marcos Corrêa/PR| Divulgação

Por conta das denúncias do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, o presidente da República, Jair Bolsonaro, poderá ser afastado do cargo.

A partir desta segunda-feira (11), a Procuradoria-Geral da República (PGR) irá decidir se vai denunciá-lo por corrupção passiva privilegiada, obstrução de Justiça e advocacia administrativa ao tentar interferir na autonomia da Polícia Federal (PF).

Até a quinta-feira (14), três ministros de Estado, seis delegados e uma deputada federal devem prestar depoimentos para o o inquérito que investiga a veracidade das acusações feitas por Moro.

Enquanto isso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Melo pode exigir que a Presidência será obrigada ou não a apresentar o vídeo da reunião ministerial onde Moro afirma que o presidente ameaçou demiti-lo caso não trocasse a diretor da PF.

Para Bolsonaro ser afastado, a Câmara dos Deputados dever aprovar o prosseguimento das investigações da denúncia da PGR. O afastamento teria o prazo de 180 dias.