Redação A Hora News
Foto: Reunião de Jair Bolsonaro e ministros em 22 de abril | Marcos Corrêa/PR| Divulgação
O vídeo com a última reunião entre os ministros e o presidente Jair Bolsonaro onde o então ministro da Justiça, Sérgio Moro, participou foi entregue às autoridades.
O encontro, realizado no dia 22 de abril, pode comprovar se o presidente exigiu a troca do comando da Polícia Federal para proteger seus filhos ou amigos, levando Moro a pedir demissão por não concordar com tal pedido.
Com posse do vídeo, o ministro Celso de Mello deu 48 horas para que o procurador–geral da República, o advogado-geral da União e os advogados de Sergio Moro se manifestem sobre o sigilo do material.
Bolsonaro, através do Twitter, diz que não se importa em proteger o conteúdo do vídeo. “Qualquer parte do vídeo que seja pertinente ao inquérito, da minha parte, pode ser levado ao conhecimento público”, escreveu.
A imprensa começa a divulgar que no vídeo Bolsonaro tenta proteger seus filhos, outros sites dizem que o presidente confessa já ter contraído coronavírus, mas até agora o verdadeiro conteúdo do vídeo não foi revelado.
A denúncia feita por Moro pode provocar o afastamento do presidente. Para que isso aconteça, um processo deve ser aberto na Câmara dos Deputados, pedindo que Bolsonaro se afaste do cargo por 180 dias até que o caso seja investigado e julgado no Supremo Tribunal Federal.