Redação A Hora News
Na semana passada, durante a 46ª Assembleia Geral da Assembleia de Deus Madureira, em Goiânia, o presidente Jair Bolsonaro questionou os pastores se não era hora de ter um ministro evangélico no Supremo Tribunal Federal.
Diante dessas afirmações, algumas pessoas tentaram descobrir quem seria o jurista evangélico que poderia ser indicado pelo presidente para ocupar uma das cadeiras da Suprema Corte brasileira.
A aposta gira em torno de Marcelo Bretas, juiz no Rio de Janeiro responsável pelo desdobramento da Operação Lava Jato em solos fluminenses. A prisão de nomes como o ex-governador Luiz Fernando Pezão, o ex-governador Sérgio Cabral e até mesmo do empresário Eike Batista foram feitas com sua determinação.
Evangélico, o juiz federal da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro não esconde sua crença e usa as redes sociais para compartilhar músicas e versículos religiosos.
O próprio ministro Sérgio Moro, também juiz federal, poderia ser indicado por Bolsonaro para o STF. Moro, porém, não é evangélico, mas um católico devoto que mantém um bom relacionamento com os evangélicos.
O corregedor nacional de Justiça Humberto Martins, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, também estaria na lista de possíveis indicados dado ao seu bom desempenho como vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
O advogado André Luiz de Almeida Mendonça foi indicado o ano passado por Bolsonaro para ocupar a Advocacia-Geral da União (AGU) e também poderia ser o jurista evangélico a ocupar o STF, ele é pastor da Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília.