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Casos de AIDS em mulheres mais velhas continuam crescendo e merecem atenção

Redação A Hora News

 

Durante o mês de dezembro se comemora o “Dezembro Vermelho”, uma data para conscientizar a população sobre a AIDS, doença sexualmente transmissível que tem feito vítimas de todas as idades, sexo e orientação sexual.

A maior prova de que não há público que ficou livre da doença é que os casos de mulheres mais velhas com AIDS é cada vez maior.

Segundo o Ministério da Saúde, na última década, o número de mulheres com mais de 60 anos que contraíram AIDS teve um aumento de 103%.

“Infelizmente hoje muitas pessoas estão deixando de se preocupar com a AIDS e não usam camisinha durante o ato sexual. O crescimento da AIDS entre adolescentes mostra a inconsequência de não usar preservativo durante o sexo. O mesmo ocorre entre as idosas com mais de 60 anos. Praticar sexo depois dos 60, dos 70 anos, exige os mesmos cuidados indicados aos mais jovens. É importante que todas as mulheres conversem com seus parceiros sobre o uso de preservativo”, alerta Juliana Pierobon, ginecologista da ALTACASA Clínica Médica, na capital paulista.

A especialista explica que as mulheres na pós-menopausa muitas vezes deixam de usar o preservativo por não correrem mais o risco de engravidar e isso acaba abrindo portas para que contraiam o vírus da AIDS. “Além de serem de uma geração anterior à AIDS e por isso muitas não têm o hábito de exigir o preservativo, ainda tem essa questão de não mais engravidar. Por isso o índice de mulheres com HIV após os 60 anos tem crescido tanto”, ressalta a médica.