Redação A Hora News
(Foto: Reprodução Portas Abertas)
Em Bangladesh a minoria cristã é atacada de diversas maneiras pelos radicais muçulmanos. As mulheres, sobretudo, são as mais atingidas pelos crimes cometidos por quem julga os cristãos como “povo mais fraco”.
No início deste mês dois casos de violência sexual foram registrados contra cristãs. Uma delas tem apenas 15 anos, a segunda é mãe de três filhos.
O site de notícias AsiaNews comentou o caso e afirmou que eles ocorreram em Mymensingh, no Norte, e Rajshani, no Oeste de Bangladesh.
A menina foi violentada pelo diretor da escola, identificado como Abdur Satar, ao pedir ajuda com a lição de casa. Segundo o relato do pai, o diretor “é uma pessoa influente na comunidade, por isso a polícia não queria nem mesmo registrar a denúncia”.
A criança comentou que ao procurá-lo para pedir ajuda com a lição, foi abusada sexualmente pelo homem que tocou suas partes íntimas e tentou forçar uma relação sexual. A menina conseguiu fugir.
Líderes locais e jornalistas se uniram para pressionar as autoridades a registrarem o caso e abrir investigação contra o diretor.
Segundo Nikhil Khaka, presidente da Associação Cristã em Bangladesh em Sirajganj, o diretor já violentou outras meninas. “Nós sabemos que ele abusou de muitas garotas no passado, mas nenhuma ousou denunciar. Cristãos parecem fracos e então podem ser facilmente perseguidos”.
Já a mãe de três filhos que foi abusada sexualmente, contou que dois homens muçulmanos vestidos de policiais a carregaram, a amordaçaram e a prenderam. Então, eles se revezaram e consumaram o estupro.
Um suspeito, chamado Efran, foi localizado por membros da comunidade cristã e entregue à polícia.