As apostas da Band para sua programação de 2017 foram um verdadeiro fracasso. Dentre os resultados, Exathlon Brasil foi o que menos decepcionou. Ainda assim, é considerado um fiasco e não chega sequer próximo ao que foi atingido pelo MasterChef ao longo de sua trajetória. Mas, de acordo com informações da colunista Keila Jimenez, não é de interesse da emissora descartar o formato.
Surpreendentemente, toda a produção foi comunicada de que o reality terá uma nova temporada. Os perrengues enfrentados na atual e primeira edição deixa toda a produção com o pé atrás. No entanto, as reclamações serão levadas para o alto escalão da casa, que avaliará a conjuntura e, provavelmente, irá sanar todas as problemáticas enfrentadas.
Desde meados de 2015 investindo na faixa do horário nobre com a exibição de novelas turcas, a Band resolveu dar uma interrupção temporária após a reapresentação de Mil e uma Noites, folhetim responsável por fazer o canal paulista voltar a investir em novelas, que sucedeu a inédita Ezel, concluída em julho.
Uma das grandes apostas da rede de Johnny Saad para este semetre é o Exathlon Brasil. Comandado pelo ex-global Luiz Ernesto Lacombe, o reality show que consiste no confinamento de 20 nomes para se submetem a inúmeros desafios na tentativa de conseguirem alcançar o prêmio de R$ 350 mil, e têm tido exibições duplas, ocorrendo segunda à sexta-feira, a partir das 20h20 da noite, e às segundas e quintas, por volta das 22h30.
Apesar que esteja sendo fracasso em audiência diante das expectativas em torno da produção de grande porte, a Band tem motivos para comemorar por conta do sucesso no mercado comercial e na preferência dos telespectadores. A edição diária do formato, fechou, de acordo com dados consolidados do Ibope, com 2.5 pontos de média durante seu primeiro mês de exibição. Ou seja, ocorreu um crescimento de 19% na audiência.
Entretanto, as edições das 22h30 não esboçaram números animadores e cravaram míseros 1.8 pontos no mesmo período. Para se ter uma ideia, o maior índice obtido foi alcançado no dia 19 de outubro, quando foi marcado 2.3, alarmantes, ao lembrar que meta estipulada é de no mínimo 4 pontos. Os dados são consolidados. Cada ponto equivale a 70.5 mil domicílios na Grande São Paulo.