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General Augusto Heleno pode ser chamado para prestar esclarecimentos na Câmara

Redação A Hora News

Legenda: Ministro da GSI criticou pedido de apreensão do celular do presidente pelo STF | Foto: Marcos Corrêa/PR | Divulgação

Na semana passada o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, criticou o pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) de apreender o celular do presidente Jair Bolsonaro.

Na nota emitida por Heleno, ele alertou para “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional” caso o celular fosse realmente apreendido pelo STF.

A falta de Heleno foi considerada uma ameaça para a oposição e partidos de esquerda agora querem que o ministro seja chamado para prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados.

A líder do PCdoB da Câmara, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), avaliou que o ministro fez ameaças por meio da nota e quer que Heleno preste esclarecimentos.

A líder do Psol, deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), afirmou que são “tristes tempos em que um ministro ameaça de golpe um país por meio de nota oficial”. Em suas redes sociais, a deputada também defende a responsabilidade histórica da classe política de contrapor esse movimento.

O líder do PT, deputado Enio Verri (PT-PR), fez um apelo aos Poderes da República para que não se calem “diante da ostensiva ameaça à democracia, produzida pelo general Heleno”.

O líder da oposição, deputado André Figueiredo (PDT-CE), entende que a fala do general precisa ser apurada e condenada e criticou o “pouco apreço de Heleno pela responsabilidade em resguardar a estabilidade democrática”.

Até mesmo Joyse Hasselmann (PSL-SP), ex-apoiadora do governo, se colocou contra Heleno. “Quais seriam as consequências imprevisíveis, general Heleno? Vão desengavetar aquele ato institucional que dorme há meses na gaveta?”, indagou a deputada.