Redação A Hora News
Legenda: Culto na Igreja Universal do Reino de Deus em Angola (março de 2020) | Foto: Reprodução Facebook
Templos da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola estão sendo destruídos e seus fiéis feridos por conta do desligamento de alguns pastores que tiveram que deixar a denominação por “desvio de conduta moral”.
A situação tem se agravado e colocado em risco a vida de vários brasileiros que atuam nessas igrejas. Por isso, o presidente Jair Bolsonaro pediu em carta para que o presidente angolona João Manuel Lourenço proteja os fiéis da igreja.
“Permito-me trazer à atenção de Vossa Excelência nossa preocupação com recentes episódios em Angola de invasões a templos e outras instalações da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Registram-se, ainda, relatos de agressões a membros da IURD, que, em certos casos, teriam sido expulsos de suas residências”, escreveu Bolsonaro na carta.
A confusão começou em junho quando supostos dissidentes da IURD invadiram um culto e atacaram fiéis, alguns precisaram ser socorridos com ferimentos.
A entidade é acusada de cometer racismo, maltrato contra pastores angolanos e perseguição. Eles também acusam a IURD de cometerem evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Em sua defesa, a igreja diz que é alvo de “gospel de um grupo de dissidentes” que querem “confundir a sociedade angolana”.
Universal cobra autoridades
Em nota, a Igreja Universal cobra atitude das autoridades locais após três semanas de ataques. “É inadmissível que as instâncias governamentais angolanas continuem assistindo imóveis às ameaças e agressões sofridas por religiosos e missionários brasileiros, angolanos e de outros países africanos”, diz a nota.
A VERDADE SEMPRE VENCERÁ!
Publicado por Igreja Universal Angola em Terça-feira, 30 de junho de 2020