Redação A Hora News
(Foto: estragos causados na cidade de Beira, em Moçambique. Mais de 1.000 pessoas morreram)
Um ciclone destruiu praticamente toda a cidade portuária de Beira, em Moçambique, na África, na última semana. Segundo o presidente Filipe Nyusi, cerca de 1.000 pessoas morreram e medidas de socorro emergenciais visando auxiliar a população não foram tomadas.
Um pastor que esteve no local tem feito alertas sobre a situação da cidade e o descaso das autoridades locais e internacionais com as vítimas.
“A situação está ficando muito grave. Se não houver ajuda internacional, o que já era precário, vai virar o caos. Eles não vão reconstruir tão fácil. Lá já tem muito assalto, muita violência. Vai virar uma loucura”, disse o pastor metodista Jeferson Antônio Miguel.
Vereador na cidade de Brodowski, interior de São Paulo, Jeferson esteve com outros quatro amigos em Moçambique como parte de mais uma visita ao projeto “Iluminando Vidas”, do qual fazem parte, para auxiliar crianças carentes da região.
Foi nesta viagem que ele pode ver de perto o caos causado pelo ciclone. “Foi terrível. O que me impressionou foi que eu passei lá três dias depois do ciclone e não tinha um bombeiro na rua, um policial. Não tinha exército. Não tinha ninguém orientando as pessoas. O povo de Beira está jogado à própria sorte”, conta o pastor.
Ajuda do Brasil e outros países
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (21) que conversou por telefone com o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, oferecendo ajuda do Brasil para o que for necessário em seu país.
“Nos colocamos à disposição no que for possível. [Eu] me solidarizo com o povo do Zimbabue e Malauí, também atingidos pelo ciclone”, escreveu Bolsonaro, primeiramente em sua conta no Twitter. Depois, já em viagem oficial ao Chile, Bolsonaro reiterou a ajuda durante uma transmissão ao vivo feita pelas redes sociais, segundo a Istoé.