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Silvio de Abreu revela desejo de um remake da novela “Éramos Seis”

por Famosos na Web

Silvio de Abreu será responsável por encerrar o “Donos da História”, neste domingo (30). No programa do Canal Viva, será exibido toda a trajetória do autor, que estreou nas telinhas como ator, em “O Grande Segredo” (1967), exibida pela extinta TV Excelsior.

Na Globo, seu primeiro trabalho atuando foi em 1970, em “A Próxima Atração”, de Walther Negrão. Em 1977, ele foi convidado pela TV Tupi e por lá estreou como dramaturgo, assinando “Éramos Seis”. “Ivani Ribeiro queria o ator Carlos Augusto Strazzer, que estava fazendo a novela. Ela queria que ele fosse para ‘O Profeta’. Nós não queríamos tirá-lo da novela, mas veio uma ordem. Tenho vontade de refazer na Globo. Acho que é uma história sempre atual”, recorda.

No ano seguinte, retornando à Globo, ele assinou “Pecado Rasgado”, e a partir daí, foi responsável por novelas que foram sucessos em suas respectivas épocas e relembradas até os dias de hoje. Em 1980, teve o desafio de substituir Cassiano Gabus Mendes na autoria de “Plumas e Paetês”. No ano seguinte, veio “Jogo da Vida”, seguido por “Guerra dos Sexos” (1983), “Cambalacho” (1986) e “Sassaricando” (1987).

Até que em 1990, Silvio fez sua estreia no horário nobre com “Rainha da Sucata”. O tema de suspense passou a ser bastante explorado em suas produções seguintes, como em “A Próxima Vítima” (1995) e “Torre de Babel” (1998). “Quando fui fazer ‘Rainha da Sucata’, era um melodrama misturado com comédia. Depois veio ‘A Próxima Vítima’, e você tem que ser interessante todo dia, queria que o drama também fosse assim. Acho que o thriller policial garante aquela incógnita, e você tem que assistir todo dia”, diz.

Sobre a rotina cansativa de escrever uma novela, o atual comandante do Departamento de Dramaturgia da Globo explica como que funciona. “Começo a escrever lá pelas sete da manhã. Escrevo até mais ou menos 12h, almoço com minha família. Volto a escrever 14h e termino na hora que a novela vai para o ar. Isso durante os 200 capítulos. Antes disso, tenho o processo de criação da sinopse que é mais lúdico”, explica.

Apesar do trabalho explorar muito dele, Silvio afirma que conta com a ajuda da família, e que sem eles, nada seria possível. “Esse alicerce familiar é que me dá a força para continuar trabalhando e vivendo. Porque tem que ter uma coisa maior do que simplesmente fazer sucesso ou ganhar dinheiro, entendeu? A realização pessoal é muito maior do que tudo isso”, afirma.